Com a presença de três secretários de Estado e cinco deputados estaduais, a nova diretoria da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) realizou nesta quinta-feira, em Ipiranga, a sua primeira reunião ordinária. Obras de infraestrutura urbana e também nas rodovias foram apresentadas aos prefeitos e gestores regionais. Somente com as novas concessões, a região deve contar com investimento de R$ 20 bilhões nos próximos anos. “Com a parceria e apoio do Governo do Estado, queremos desenvolver, ainda mais, os nossos Campos Gerais”, disse a presidente da AMCG e prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso. Após sua posse, que também contou com representantes do Estado e Assembleia, Elisangela, e o prefeito de Ipiranga, Douglas Modesto, lotaram nesta quinta o Teatro Municipal durante reunião. “Com nosso trabalho dinâmico, vamos mostrar o protagonismo da AMCG”, adiantou a presidente, destacando que os municípios precisam e estão buscando o apoio do Governo do Paraná. Os secretários de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e de Justiça e Cidadania, Hilton Santin Roveda, trouxeram as ações do Governo para os Campos Gerais. “A minha missão é fortalecer os municípios. Para isso, o desenvolvimento regional é fundamental”, avalia Pimentel. O secretário das Cidades destacou o Programa “Asfalto Novo, Vida Nova”, que deve transformar muitas cidades do Estado. “Temos pressa. Queremos contemplar a maior parte dos municípios do Paraná”, disse, lembrando que os prefeitos devem enviar seus projetos. Com o programa, o Governo pretende levar mais qualidade de vida para as populações. “As Políticas Públicas devem ser pensadas juntas. Precisamos manter o emprego nas cidades e diminuir a saída dos jovens e das famílias das pequenas cidades”, destaca. Sobre o ‘futuro’ das rodovias do Estado, Sandro Alex citou o “envolvimento” da AMCG nos primeiros três lotes de concessão. “Somente nos dois primeiros lotes o investimento na região será de R$ 20 bilhões”, aponta, contabilizando ainda o recolhimento de impostos de mais de R$ 1 bilhão ao ano com as obras. “Estamos falando do desenvolvimento de nossa região. Mais industrialização para nossos municípios e mais geração de emprego”, prevê. Além das obras, o secretário de Infraestrutura destacou ainda as demais vantagens do novo modelo de concessão, como a redução significativa no valor dos pedágios. “É uma modelagem que será utilizada como padrão para outros Estados”, comenta. Já Roveda destacou a importância de sua Pasta para levar oportunidades para aqueles que necessitam. “Cidadania é tudo”, ponderou, colocando a sua Secretaria à disposição dos gestores da Associação dos Municípios dos Campos Gerais. Da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), participaram da reunião os deputados Alexandre Cury, Artagão Junior, Hussein Bakri, Luiz Claudio Romanelli e Moacyr Fadel. “É uma honra receber em meu município tantos representantes do Estado. Hoje nosso coração está ainda maior”, exultou o prefeito de Ipiranga. Todos os deputados destacaram o “espírito municipalista” e a vontade de trabalhar em conjunto com os prefeitos. “É muito importante a nossa participação em eventos como o da AMCG. Temos que ouvir aqueles que realmente conhecem a realidade de seus municípios”, avalia Cury. Fadel reforçou o seu trabalho em prol dos Campos Gerais. “Fui eleito para fazer a diferença na região. Vamos trabalhar junto com os prefeitos”, ratificou. Para Artagão, os deputados devem buscar mais resultados para os municípios. “Com referências do passado, estamos construindo o presente e tentando desenhar o futuro”, disse. Romanelli destacou o trabalho em consonância do Legislativo com o Executivo. “A política é um instrumento de transformação. Assumimos nossos mandatos para cumprir com compromissos”, relata. O crescimento do Estado do Paraná foi apontado pelo parlamentar. “É fruto do trabalho constante que fazemos”, ressalta. Para que o Paraná e os Campos Gerais sigam crescendo, mais que o Brasil, Bakri pediu aos prefeitos para “deixarem seus projetos prontos”. “Teremos recursos necessários para mais quatro anos de realizações”, garantiu.