Produção nos Campos Gerais deve atingir a marca de 2,2 mil quilos por hectare, totalizando uma colheita de 111,7 mil toneladas A produção de feijão na região dos Campos Gerais deverá registrar alta produtividade nesta segunda safra. A informação é do boletim semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). De acordo com os economistas, dos 294 mil hectares cultivados com o feijão no Paraná nesta segunda sagra, 85% das áreas encontra-se em boas condições. Para a região dos Campos Gerais, segundo a última estimativa de safra, é de 2,2 mil quilos por hectare, o maior rendimento entre todas as regionais paranaenses. A média esperada para o estado é de 1.992 quilos por hectare. Caso esse valor venha a ser confirmado, será um valor 56% superior ao rendimento obtido na primeira safra de feijão na região, que foi de apenas 1.411 quilos por hectare – esse resultado, impactado pelas questões climáticas no segundo semestre de 2021, foi 18% inferior à primeira safra do ciclo anterior, quando foram alcançados 1.712 quilos por hectare. Na comparação com a segunda safra anterior, que foi ainda menor, na casa de 1.256 quilos por hectare, a projeção é de aumento de 75% no rendimento. No ano passado, informou o economista do Deral, Methodio Groxko, cultura do feijão foi significativamente afetada pela estiagem e pelas geadas precoces no estado. Segundo informou o economista do Deral na região, Luiz Alberto Vantroba, a colheita da segunda safra de feijão na região já teve início. Até o fim de semana, 2% tinha sido colhido. “O forte da colheita é maio”, reforça o especialista. Segundo ele, algumas áreas já estão dessecadas e o restante das áreas estão em frutificação e em maturação. A qualidade está, de modo geral, boa em todos os municípios da região. Com essa projeção de 2,2 mil quilos por hectare, a expectativa é de que sejam colhidos 111,7 mil toneladas do grão nos 50,7 mil hectares plantados. Em todo o Paraná, a segunda safra de feijão ocupa uma área de 294 mil hectares, 8% superior a 2021, e uma produção estimada em 586 mil toneladas, aumento de 105% face ao período anterior. Apesar das excelentes condições, a preocupação durante as próximas semanas é com relação às frentes frias e eventual geada. Saca do feijão carioca sobe R$ 40 em uma semana O preço do feijão de cor teve grande escalada no período de uma semana na região dos Campos Gerais. Enquanto que, no dia 19 de abril, o feijão carioca do tipo 1 era comercializado a R$ 330 a saca de 60 quilos pelos produtores rurais, nesta terça-feira, dia 26, a mesma saca passou a custar R$ 370, ou seja, um aumento de R$ 40 na saca, ou quase R$ 0,70 por quilo. A alta foi de 12,12%. Já o feijão preto, por sua vez tem o preço estável, vendido pelos produtores, há mais de duas semanas, por R$ 260 a saca. Esses são os preços de ‘balcão’